Dados de um estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de
Janeiro (Firjan), divulgados em evento realizado para lançar o Movimento
Nacional Contra o Roubo de Cargas, apontam que, entre 2011 e 2016, este tipo de
crime na Bahia cresceu de 215 para 441 casos (alta de 105%).
O aumento foi constante: 215 registros em 2011, 282 no ano seguinte, 298
em 2013 e um salto para 326 em 2014. No auge da crise financeira, em 2015,
foram 436 saques, até chegar aos 441 casos registrados em 2016. Na Bahia,
a via mais perigosa é a BR-242, que registrou 50 casos em 2016. É seguida pela
BR-116 (26 ocorrências) e a BR-324 (25).
Carlos Bahia, assessor jurídico da Federação da Agricultura e Pecuária
do Estado da Bahia (Faeb), destaca uma expansão na lista de produtos roubados.
"Antes eram cigarros e eletrodomésticos, agora também buscam alimentos,
especialmente os da cesta básica", revela.
O assessor afirma que "os roubos de madeira, grãos, gado e
defensivos agrícolas tornaram-se os mais comuns na Bahia". Ele indica que
há relatos de roubos de máquinas agrícolas e tratores nas propriedades.
Segundo informações da PRF, além dos produtos de limpeza e alimentos,
fáceis de vender, a procura também é grande por pneus de caminhão. "Muitas
vezes encontramos veículos abandonados e sem pneus. Eles custam até R$ 2 mil,
cada", informa Freire. Do site da FIRJAN
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