Professores da rede privada e da rede pública estadual e
municipal aderiram à mobilização contra a reforma da Previdência
proposta pelo governo Michel Temer. No caso da rede privada, a
paralisação será apenas nesta quarta-feira (14), enquanto a rede pública
participa da greve nacional que se estenderá até o dia 24 de março.
Os
dois setores, no entanto, participam dos dois atos programados para esta
quarta: um às 7h, em frente ao Shopping da Bahia, reunindo diversas
categorias, e uma caminhada às 15h, a partir do Campo Grande, organizada
pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo.
Segundo a diretora de
Comunicação do Sindicato dos Professores do Estado da Bahia, que agrega
as escolas particulares, 30 colégios em Salvador, Feira de Santana e
Vitória da Conquista já confirmaram a participação na paralisação. Entre
eles estão o Colégio Antônio Vieira, Isba, Salesiano, Oficina, Módulo,
São Paulo, Anchieta, Gregor Mendel, na capital baiana; Sacramentinas,
Juvêncio Terra e Oficina, em Vitória da Conquista; e Nobre, em Feira de
Santana. Também estão incluídas escolas filantrópicas. “Todas as escolas
vinculadas as igrejas são diretamente afetadas pelo fim da filantropia,
que também é uma proposta do governo federal.
Esse movimento é muito
mais amplo do que a data-base, a pauta é contra a reforma da Previdência
e trabalhista”, explica Cristina. Já a adesão à greve nacional pela
rede estadual e municipal foi decidida em assembleias regionais em 18
núcleos do APLB Sindicato em todo o estado no último dia 3. “A reforma
da previdência única pauta. Pela primeira vez, não estamos parando por
reajuste salarial, mas pela reforma da Previdência, que é a reforma da
morte, principalmente para trabalhadores e trabalhadoras rurais”,
explica o coordenador-geral da entidade, Rui Oliveira.
Fonte: bahianoticias
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