Quem viaja nas estradas da região, além de enfrentar os problemas normais da falta de conservação, ainda tem que conviver com um problema mais grave que é a presença constante de animais nas pistas. Em diversos trechos dessas estradas, os motoristas se deparam com essa triste realidade que pode provocar acidentes que geram de prejuízos financeiros a perda de vidas.

Não são poucos os registros de acidentes envolvendo animais que circulam livremente nas pistas.
A presença de eqüinos, bovinos e caprinos, são as mais comuns e em alguns trechos o problema é ainda mais grave, pois os animais acostumam ficar em pontos perigosos.

Deixar animais soltos na pista, além de ser um ato irresponsável, também é crime previsto no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Uma reportagem recente do jornal A Tarde mostrou que a situação é muito comum nas regiões atingidas pela seca, onde os proprietários de terra soltam os animais para que eles possam se alimentar em outros pastos.  


A recomendação para os motoristas, é que, ao se depararem com animais de grande porte nas pistas (cavalos, bois, etc.), não buzinem nem sinalizem com os faróis, porque pode assustar o animal que pode ter reações inesperadas. Além disso, é importante fechar os vidros, passar lentamente pelo local e avisar o posto policial mais próximo.

Até no perímetro urbano pode ser vista a presença de animais.
Os donos que não tem pasto para alimentar seus animais são culpados, estes animais acabam se dirigindo para locais públicos em busca de alimento. Outros estariam soltando os animais à noite em espaços públicos.

A ocorrência de animais soltos na pista, com maior incidência em certas regiões, tem sido uma grande ameaça aos caminhões e carretas que não raramente têm se envolvido em atropelamento ou acidentes na tentativa de desviar para evitar a colisão A grande quantidade de animais soltos que perambulam pelas margens das rodovias tem sido responsável por sérios acidentes. 

A PRF informou que para atuar com o caminhão BOIADEIRO é preciso que as prefeituras da região juntamente com orgãos competentes e fiscalizadores contratem laçadores e forneçam o apoio e um local necessário para a acomodação dos animais apreendidos, os quais são liberados após o pagamento de multas. Esse trabalho, todavia, é difícil e muitas vezes ineficaz devido à esta falta de estrutura da própria PRF, falta de fiscalização de órgãos estaduais e municipais e, sobretudo, ao descaso dos proprietários.
Esperamos que depois desta matéria, e da ampla divulgação de todos, as autoridades tomem providências urgentes.



Fonte: arildo leone

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