Em maio de 2011, a imprensa divulgou o caso do fazendeiro assassinado, de 65 anos, cujo corpo foi encontrado por familiares, dentro da cisterna da fazenda onde ele morava, no município de Olindina, a 211 km de Salvador. Segundo informações da polícia local, Antonio Damasceno, de 65 anos,
foi torturado antes de ser jogado em uma cisterna da sua propriedade.
Segundo ficou apurado no processo, o latrocínio (roubo seguido de morte) foi cometido com requintes de crueldade: antes de ter uma moto roubada, Antonio foi abordado por três homens, sendo um deles um
menor, que o amarraram, estrangularam e colocaram um saco com pedras em volta da cabeça. Em seguida, o homem foi jogado em uma cisterna. Rafael Prado de Melo, conhecido como Paulista, o menor "E", de 17 anos, e Maxwell Santana Silva, ("Neguinho") que estava em liberdade provisória, foram presos em flagrante.
Os maiores Maxuel ("Neguinho") e Rafael ("Paulista") estão presos, mas o menor "E" foi iberado porque passou 45 dias sem ser julgado pela Juíza da época de Olindina-BA. Segundo o ECA-Estatuto da Criança e do Adolescente, caso o menor aprendido não seja julgado em 45 dias, tem direito de responder ao processo em liberdade.
Na audiência da última quarta-feira 16/11, o José Brandão, conhecido no interior como "Juiz do Toque de Acolher", aplicou a punição máxima ao Menor equivalente a 3 ANOS. O ECA prevê como medida sócio educativa máxima para menores de 18 anos o prazo de 03 anos, mesmo tendo o menor sido autor de um crime em que a vítima, um idoso de 65 anos, foi estrangulado, espancado, amarrado e jogado numa cisterna com o corpo amarrado num saco de pedras, conforme despachou a Promotora, Ana Cláudia, na audiência.

Fonte: portal tobiense

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